O PORTFÓLIO
PODE MUITO MAIS DO QUE UMA PROVA
Joyce Munarski Pernigotti
Liane Saenger
Lígia
Beatriz Goulart
Vera Maria Zambrano Ávila
"Julgar
pode significar emitir um parecer ou opinião, mas também sentenciar e condenar.
Será para punir que se propõe a avaliação escolar? Será para corrigir? Quem
sabe para reeducar ou “curar”? Mas de quê?"
E pode-se ir mais além: Julgar cabe a escola? O que cabe a avaliação? É possível estabelecer parâmetros e moldes para a avaliação dos alunos atualmente? Podemos medir seus conhecimentos acreditando que há um único instrumento possível para tamanha responsabilidade?
?????
Essas realmente são reflexões extremamente significativas e indispensáveis quando pensamos em educação escolar hoje.
Durante muito tempo a escola manteve empreguinado em seu discurso a obrigatoriedade de manter o controle. O controle do conteúdo, o controle das notas, o controles dos alunos, o controle do que aprender, o controle do que falar e do que saber. Felizmente, hoje, há um novo olhar para o que se faz realmente importante na escola: o aluno e seu aprender.
Ao engajarmos nossas propostas e planejamentos ao Portfólio estamos acrescentando mais verdade a prática pedagógica. Muito mais do que apenas um instrumento de avaliação, porque não se trata de medir o que foi apreendido como nas provas. Trata-se de uma construção conjunta e individual em que o portfólio torna-se uma vivencia reflexiva das aprendizagens, dos conhecimentos, das dúvidas, dos registros, das trocas e interações feitas ao longo do processo. Não se limita apenas a nota, mas as percepções do que se faz significativo: o aluno em sua integridade total.
Além disso, não é uma ação que produz avanços apenas na vida do aluno mas na prática do professor, que consciente se mobiliza e repensa seu planejamento.